quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

sunshine again!

Vem verão e vem amor também!

Engraçado que meus dezembros são sempre assim, lembrando do dezembro passado. Nem sei explicar bem porquê, só sei que é... todo fim de ano eu lembro do fim do ano anterior. É legal de algumas formas.
Nesse dezembro, especialmente, as lembranças são ainda mais fortes e vívidas na memória. Todos os dias passo por determinados lugares da minha cidade (que estão com a mesma iluminação e com o mesmo sol e cheiro do verão passado) nos quais a nostalgia é inevitável, porém feliz. Quero fazer desse verão tudo que foi no passado, e tudo que ficou pedindo pra ser (ainda que eu reclame todo dia dessa cidade de "só sol").



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Analogique

Meses atrás, Lauro me deu uma câmera fotográfica analógica de presente que acabei levando muito tempo pra usar. Resolvi comprar o filme e levar pra uma viagem a Olinda que fiz com alguns amigos em Setembro. E quando voltei, eu e ele tiramos fotos um do outro na praia. Também fizemos uma experiência com uma lente Fisheye da minha Holga, mas não ficou legal...


























terça-feira, 23 de outubro de 2012

Catch a train on a silver afternoon
A thousand miles and I'm gettin' there too soon
Take me there, when I should be going home
Tell me why I'm still feeling (all) alone

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Com o tempo eu descobri que não tem coisa melhor que café da manhã, cheiro de chuva e saudade (pra matá-la depois).

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O veneno da madrugada - García Márquez

"[...] 'Terça-feira, quatro de outubro', pensou; e disse em voz baixa:
- São Francisco de Assis.
Vestiu-se sem se lavar e sem rezar. Era um homem grande, sanguíneo, com uma pacífica figura de boi manso, e movia-se como um boi, com gestos densos e tristes. Depois de endireitar os botões da batina, com a lânguida atenção de dedos que experimentam as cordas de uma harpa, puxou a tranca e abriu a porta do pátio. Sob a chuva, os nardos lhe fizeram recordar as palavras de uma canção.
- 'O mar crescerá com as minhas lágrimas'- suspirou."

Impressionante como García Marquez consegue ser impecável na harmonia das palavras. Todos os começos dos seus livros me causam um alvoroço profundo e sensações tão impactantes, que em um segundo já me teletransportei pra dentro da carne e dos ossos da narrativa. Me dá aquela ânsia incurável de querer saber quem é esse personagem, como ele vive, o que faz, quem ama... ou melhor que isso, em uma só frase já construí sua vida inteira com minha imaginação.
A verdade é que ler me arranca do mundo desde criança, e nem de longe é algo que eu faça antes de dormir quando estou sem sono. Mas alguns autores parecem até conversar com a gente; é o verdadeiro regojizo da alma.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Brasília 2

É inegável o fato de que a leitura mantém sempre acesa a vontade de escrever.

Hoje o dia esteve tão quente e tão parado. Ontem fui dormir com o coração apertado de saudade e hoje, por faltar pouco, me veio uma espécie de alívio quando acordei. O tempo passou rápido em alguns aspectos, como esperado. Mas tão estranhamente devagar em outros... eu tenho sentido uma saudade atípica da minha casa e da rotina, mesmo que antes tivesse achando ótimo ter que fugir  por esses poucos dias do mundo e das cobranças.

Queria estar mais segura pra voltar. Quando a noite chega eu me sinto tão menos corajosa.

domingo, 26 de agosto de 2012

Brasília 1

Eu estou à passeio em Brasília há alguns dias. Tem sido tão delicado e divertido passar um tempo com o meu pai... sempre que nos vemos de novo, é como se estivéssemos nos conhecendo. Fazia 2 anos desde a última vez e é engraçado como a vida pode mudar em tão pouco tempo; até mesmo quando não se é mais tão jovem assim.

Ontem conheci a cachoeira do "Salto do Itiquira". Sem dúvida um dos lugares mais lindos que já fui. Quando a água chega embaixo bate em algumas pedras e joga pingos por toda parte; é como se estivesse constantemente chovendo quando a gente chega perto. Em dias de sol, os raios solares refletem nessa "chuva", fabricando vários arco íris. Parece que a gente está dentro de um sonho ou coisa parecida... sem contar com a vista deliciosa de baixo, que é da água caindo de um penhasco altíssimo! Chega a deixar a gente meio tonto. 
É lindo também como as andorinhas sobrevoam todo o lugar (onde o vento sopra com muita força levando os pingos) como se estivessem se banhando ao sol e água. É uma delícia vê-las indo e voltando, sobrevoando o céu de um azul infinito.

Os dias têm sido de um sol quente combinado com um vento frio cortante. O clima e todo o aspecto geral da cidade é tão dicotômico pra mim... ás vezes é gostoso ficar embaixo do sol, até em dias quentes, mas tão      agoniante em certa maneira o ar extremamente seco. A cidade é em alguns pontos linda e arborizada, com lugares praticamente desertos, o que é interessante, mas deixa uma sensação de vazio. Não existem pessoas nas ruas... elas não estão a toda hora atravessando os sinais nem se esbarrando nas calçadas, elas simplesmente não estão.

Sinto falta do meu canto, do meu quarto, das pessoas, da minha gata... ao mesmo tempo que gostaria de passar mais tempo longe da minha própria vida, turbulenta como está.

terça-feira, 17 de julho de 2012

fotografias

Meus últimos dias (em fotos).


Minha mãe esteve organizando alguns dos nossos tecidos de costura. O jardim fica lindo quando ela coloca eles pra secar.
Fiz biscoitos, uma das únicas coisas que sei cozinhar.

Yuri (adorei as cores dessa foto)
Viajamos pra Campina Grande. Eu gosto daquela cidade por tantos motivos que não sei explicar...

Cristal veio dar "bom dia" e acabou pegando no sono entre eu e Bela haha


Eu continuo com essa mania de fotos de estrada. Deve ser porque cada vez que olho pra elas, sinto como se tivesse viajando de novo.

Stay gold.
(minha mãe) Fomos ver uma exposição de Krajcberg. Eu fiquei sinceramente encantada com o quão impactante ele consegue ser.

Ele é um artista com ideias políticas muito bem colocadas. Havia um corredor com diversas de suas frases escritas nas paredes.

domingo, 15 de julho de 2012

Anna Gray and Ryan Wilson Paulsen

100 Posterworks

"Drawing on the histories of conceptual art, activism and advertising, this collection of 100 black and white images, each created with a standard composition and hand-painted sign, was made to encourage and participate in, public dialogue. Through the posters we address philosophical questions, comment on political or artistic issues, quote, complain, poke fun and indirectly document our lives. They can be read as a kind of cumulative (and often contradictory) artist statement. The 100 Posterworks are disseminated nationally through the mail to a revolving list of recipients."

Sabe quando a gente olha o trabalho de alguém e pensa "eu gostaria de ter participado disso"? Então...